Viver de fé
Nesta noite escura, ferido
Se encontra o meu coração,
Mas minha condição de ser uma alma livre
É voar em direção ao mais alto
E deixar os hábitos imperfeitos e voluntários
Que consequentemente
Impedem-me de enxergar
O bom da noite, que é viver de fé.
Ah, enfim corro, buscando o meu Amado
Pelos vales e campinas.
Ah, encontro-Te depois de morte e vida,
Alcanço-Te ressurgida de uma só ferida
Que agora somente brilha
Mas, para chegar a isto,
Caminhei por pântanos sombrios
E desconhecidos para mim
Mas agora, enfim, chego ao ideal
De conhecer tais caminhos
Que agora não são mais estranhos,
agora são jardins,
Meu ser é um jardim, cada sentido um canteiro,
Meu ser é um jardim.