A Marrom do Leblon
Quem viajar às segundas feiras
Nas barcas da Cantareira
Ou nos trens do subúrbio da Central
Vê tanta cabrochinha faceira
Ama seca, arrumadeira, tão certinha, tão legal
Muito operário lá do norte já tema sua pequena
E vai levar no tabuleiro da baiana
E a moçada que trabalha no Arsenal
É vista em Ipanema e lá em Copacabana
Eu também tenho a minha linda marrom
Com quem falo aos domingos nos jardins do Leblon
E madame vai ficar sem a empregadinha
Vou construir o meu lar com aquela cabrochinha