Interferência

​jlm

[Letra de "Interferência"]

[Verso 1]
Se eu estou cansado é por onde eu começo
De isto afastar é tudo o que eu peço
Sem tempo parto, escrevo e esqueço
Por toda a parte, não entendo, não impeço

Conto as horas, os segundos, os momentos
Das memórias que consumo de outros tempos
Ainda fechado nesta caverna obscura
Por tanto ano à procura...
Do que nem eu sei
E o que me mata é eu fazer disto lei
E quando ataca não existe lei
Quando ataca não existe lei
Preso e não resisto
A tudo o que eu tenho visto
E o futuro oferece disto?
Já nem sei pra que é que insisto

Quando o medo me agarra eu fico fraco
Quando o peso ataca eu fico fraco
Talvez pare, acalme, um dia paro...
No meu lar, a evitar o meu fardo

[Verso 2]
Não conformo
Com o desânimo, o meu corpo consome-se
Corvo a cutucar a minha alma
Calma, calma, calma, calma...
Calo-me, tento analisar
Com frustação, exagero
Introspeção no meu lugar
Noutro lado... o ego

Necessito de ar
Ofegante o meu folego
(Sou) evasivo quando caio
Nem a brisa me dá consolo

Dialogo sem paz
Então ardo, quente
Tou farto de quem?
Entro em duelo, então queimo

A convencer-me a ninguém
Sendo assim ninguém serei
Quando isto acabar saberei
Quando é que isto acaba?

Lavo a cara, sufoco permanece...
E a mudança breve não parece
Turva a luz do túnel aparece
Mas, fugazmente, desaparece

Essa sombra sei que me segue
Será essa a mágoa que carrego?
Na 3ª sei que não consegue
Nada além de mim me persegue
Nada além de mim me persegue

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