Nada Não

Joao Cavalcanti De Albuquerque Pimentel, Moyses Marques

Considere que eu seja um balão a esmo
Qual mesmo uma embarcação
Uma embarcação sem mastro
Sou um peso e deixo um rastro
Sou um peso e solto o lastro
Que teima em me chamar
Que teima em me chamar ao chão

Ou imagine que eu seja um vulcão aceso
Surpreso pela erupção
Pela erupção sem pausa
De mim mesmo eu sou a causa
Pra mim mesmo eu sou a falsa impressão
De que eu seja um balão
De que eu seja um balão

Quem dirá ser eu contradição?
Servirá, pois sim, pra ser balão, somente?
Ou apenas um vulcão incandescente?
Ou aquela embarcação remanescente?

Quem dirá ser eu contradição?
Servirá, pois sim, pra ser balão, somente?
Ou apenas um vulcão incandescente?
Ou aquela embarcação remanescente?

Sou sim
Sempre serei o meu próprio senão
Que é balão, que é vulcão, embarcação
E, por fim, tudo além, nada, não

Sou sim
Sempre serei o meu próprio senão
Que é balão, que é vulcão, embarcação (que balão)
E, por fim, tudo além de nada, não

Considere que eu seja um balão a esmo
Qual mesmo uma embarcação
Uma embarcação sem mastro
Sou um peso e deixo um rastro
Sou um peso e solto o lastro
Que teima em me chamar
Que teima em me chamar ao chão

Ou imagine que eu seja um vulcão aceso
Surpreso pela erupção
Pela erupção sem pausa
De mim mesmo eu sou a causa
Pra mim mesmo eu sou a falsa impressão
De que eu seja um balão
De que eu seja um balão

Quem dirá ser eu contradição?
Servirá, pois sim, pra ser balão, somente?
Ou apenas um vulcão incandescente?
Ou aquela embarcação remanescente?

Quem dirá ser eu contradição?
Servirá, pois sim, pra ser balão, somente?
Ou apenas um vulcão incandescente?
Ou aquela embarcação remanescente?

Sou sim
Sempre serei o meu próprio senão
Que é balão, que é vulcão, embarcação
E, por fim, tudo além, nada, não

Sou sim
Sempre serei o meu próprio senão
Que é balão, que é vulcão, embarcação
E, por fim, tudo além, nada, não

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