Poema Flipão

Um dia destes vou ser uma faca qualquer
Vou dilacerar a voz da razão
Asfixiá-la arrancá-la do seu pedestal
Vê-la estremecer dentro do meu eu

Um dia entrei demais nos teus olhos
E vi o rancor
Que te anda a suicidar
E te impede de ver
Por trás do teu sorriso sem nome
Cresce a frustração
E eu já não tenho saco
Para te compreender

Entro no tempo chutando poemas visão
Vejo-os deslizar sobre o meu écran
Vejo-os brilhar na acidez do suor dos meus pés
Vêm-me avisar que vou ficar só

Um dia entrei demais nos teus olhos
E vi o rancor
Que te anda a suicidar
E te impede de ver
Por trás do teu sorriso sem nome
Cresce a frustração
E eu já não tenho saco
Para te compreender

Um dia destes vou ser uma ilha qualquer
Hei-de me afundar no meu próprio chão
Até que alguém se decida a premir o botão
E incendeie o céu todo de uma vez

Um dia entrei demais nos teus olhos
E vi o rancor
Que te anda a suicidar
E te impede de ver
Por trás do teu sorriso sem nome
Cresce a frustração
E eu já não tenho saco
Para te compreender

Wissenswertes über das Lied Poema Flipão von Jorge Palma

Wann wurde das Lied “Poema Flipão” von Jorge Palma veröffentlicht?
Das Lied Poema Flipão wurde im Jahr 1975, auf dem Album “Com Uma Viagem na Palma da Mão” veröffentlicht.

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