Engenho da Dor
Nobre cabelo ao tempo
Que embola nas mãos do meu amor
Eu que não quero tormento
Me encaro nos noticiários de horror
Bomba de efeito moral
Saiu no jornal que é preciso esconder
Tudo aquilo que sou
Pra agradar os senhores do engenho da dor
Não vamos voltar pra senzalas
Não vamos voltar pros porões
Não vamos voltar pros armários
Não vamos voltar pras prisões
Há de ver que a liberdade
Tá cravada no ser
Na alma