Ponto de Obaluaê - Povo do Ayê (Nova Versão)
Silêncio
Meu senhor está na terra
O Sol em forma de orixá no terreiro baixou
Bradou seu ylá que zuniu feito a morte que berra
Canta povo do ayê
Salve meu pai atotô, atotô, Obaluaê
Canta povo do ayê
Salve meu pai atotô, atotô Obaluaê
Ogum trançou seu maryô com as palhas da costa
Que dançam ao sabor dos caprichos dos ventos de Oyá
Pros males e dores do mundo traz ele a resposta
Segredo escondido na força do seu xaxará
Derramei pipocas ao chão, preparei seu olubajé
Do preto e o branco das contas fiz meu abadá
Ogã retumbou no atabaque um canto de fé
Eu vi meu senhor embalado e trazendo axé
Ogã retumbou no atabaque um canto de fé
Eu vi meu senhor embalado e trazendo axé
É ele o senhor das doenças, da febre que consome
O filho que vem encantado nas mãos de Nanã
Eu peço licença a Olorum pra dizer o seu nome
É Omolu, Obaluaê, meu pai Xapanã
Eu peço licença a Olorum pra dizer o seu nome
É Omolu, Obaluaê, meu pai Xapanã
Canta povo do ayê
Salve meu pai atotô, atotô, Obaluaê
Canta povo do ayê
Salve meu pai atotô, atotô, Obaluaê
Canta povo do ayê
Salve meu pai atotô, atotô, Obaluaê
Canta povo do ayê
Salve meu pai atotô, atotô, Obaluaê