Alaor
Carica / Luizinho SP / Prateado
Foi pro buraco Alaor, rei do judô e karatê
Disse a você o que daria a valentia de um machão
Era um gigante bom de braço, mas não tinha peito de aço
E andou pagando sugestão, pra marginal sem coração
Foi pro buraco Alaor, quando pintou um fuzuê
Não foi covarde e não teve medo
Levou ippon de uma bala, foi pro tatame da vala
Mais um herói que viu o céu mais cedo
Dava tapa na cara de muita gente
A pancada do cara não deixava dentes
Pra se contar uma história
Tenho na memória o Persival
Que virou freguês de hospital
Mas Alaor fazia e acontecia
Até que um belo dia
Entrou pela contramão de uma fuleira
E de manhã se viu na banca de jornal
Que o faixa preta do local
Foi abotoar o paletó de madeira