Estamos Em Outubro. É O Fim

Aigor Ojêda

Seu grito me pôs
Na estaca do dor.
Escuto a velha agulha rodopiando no disco,
E ao menos os velhos rastros da fantasmagoria da manhã.
Fazem-me companhia.
Entrego - me á sala de cerimônias inúteis.
Onde o vazio que me consome.
Faz lembrar suas quedas.


Sem chance de Salvação.
O corpo cai entre últimas lembranças.
O que sobrou :
O piano e as pinturas desbotadas.


A memória é capaz de trazer o sopro do alívio.
Um colírio quase que eterno para as lágrimas que hoje rolam.


Tentei desligar - me em meio aos gritos.
Jorrado para dentro de um novo e incompreensível pesadelo.
Vejo sobre o chão a armadura em choro.
Enquanto os quadros começam a cair.
A simples poesia me salva!


Sem chance de Salvação.
O corpo cai entre últimas lembranças.
O que sobrou :
O piano e as pinturas desbotadas.


A memória é capaz de trazer o sopro do alívio.
Um colírio quase que eterno para as lágrimas que hoje rolam.


A esperança evaporou-se, sumiu.
Nossas almas pararam.

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