Na porta do bar

JULIANO AZENHA

Encostei meu carro na porta de um bar,
liguei o meu som, comecei a chorar
Pedí pro garçon trazer uma gelada
e alí fiquei até de madrugada.
A mulher que amo me deixou assim,
ela já não quer saber mais de mim
E por isso eu bebo na minha ansiedade,
eu bebo pra não morrer de saudade
Se ela não voltar eu não saio daqui.

E se ela não vem eu vou beber,
mas de amor eu não quero morrer
Solidão não tem graça se a paixão não sara o remédio é beber
E sem ela eu não posso ficar,
mas comigo ela não quer falar
Então fica difícil, é por ela que eu vivo na porta do bar.

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