Clavada

Se golpeio outro trago
E a tava dá volta e meia
Já o coimero me bombeia
E aperta a sorte na cancha
Cinco pila o mesmo trago
Que a tarde desmancha o velo
Num tranco de quero-quero
Outra clavada ali se arrancha

Arrodeio de calavera
Donde a lei é respeitada
E uma tava bem ferrada
É o destino de quem joga
Porque um tiro que se lança
Jamais dá volta pra mão
E se é culo meu irmão
Teus troco ficaram à sóga

Volta clavada que sorte, sorte clavada
Que volta, se vai a alma no osso
Depois que o osso se solta

Comércio estabelecido
De estrutura renomada
Uma cancha, uma ramada
E um milico de coimero
Humilde estampa pampeana
Bolicho de copa inteira
Fina flor desta fronteira
Tava, truco e rinhadero

Noite larga na guaiaca
Rebusque de pouco em pouco
Fui me juntando com os troco
Este é o fato e assim me agrada
Em tantas deixei minha plata
Não reclamo nem contesto
Pois este é o nosso universo
Com 'culo' e 'sorte' clavada

Wissenswertes über das Lied Clavada von Leonel Gomez

Wann wurde das Lied “Clavada” von Leonel Gomez veröffentlicht?
Das Lied Clavada wurde im Jahr 2008, auf dem Album “Pela Cordeona do Tempo” veröffentlicht.

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