Sinfonia Brasileira (o Sertanejo)
Sou filho de caboclo, eu moro no sertão
Num rancho beira chão que fiz pra mim viver
E quando chega a madrugada
Escuto a passarada cantando até o amanhecer
O dia vem surgindo, no pasto o gado berra
Os canários da terra começam a cantar
Eu me levanto espreguiçando
Na vida matutando e vou pra roça trabalhar
A tardinha declina, eu deixo meu roçado
Ouvindo o piado de um inhambu chitão
O Sol que morre no poente
Renasce novamente trazendo a luz de outra manhã
A noite os vaga-lumes circulam a campina
Beijando a neblina da tarde que passou
Quem não contempla a natureza
Desconhece a beleza que Deus, o nosso Pai, criou