Esfinge de Estilhaços

Lobão

Oh! Ironia
Era um poeta que um dia
Assobiou ao acaso
E por surpresa, quem diria
Era eu sua montanha desmoronada
Sua vitoriosa derrocada
Sua honestidade tardia
Me desmorono, pela vontade, pela potência
E me transformo numa esfinge de estilhaços
Dando graças a algum deus muito distante
Ou o representante de todas as mortes no céu
Um céu, há muito tempo, morto de estrelas
Morto, morto, morto
E quem sabe?! Pela força da sua traição
Pelo sangue jorrando de uma só veia
De uma transbordada paixão!
A medida sendo a falta, seja lá qual for a falta
Falha, amor, infâmia, elegância
Eu amo duelar com todas as partes da existência
Vida, morte, vitória, fracasso, vazio
Um derradeiro sopro de audácia
Dessa indecifrável coragem
Reerguendo com a astúcia de um gesto lento
Uma inevitável eternidade

Wissenswertes über das Lied Esfinge de Estilhaços von Lobão

Auf welchen Alben wurde das Lied “Esfinge de Estilhaços” von Lobão veröffentlicht?
Lobão hat das Lied auf den Alben “Cuidado!” im Jahr 1988 und “Antologia Politicamente Incorreta dos Anos 80 pelo Rock” im Jahr 2018 veröffentlicht.

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