Bandeira da Guerra

Gujo Teixeira

Uma carreta rangindo, ainda nessas estradas,
Trazendo a história de um povo e uma bandeira
hasteada.
No mesmo tranco dos bois, chega de um tempo passado,
Lerda e pesada pra venda, vai adentrando o povoado.

Marcas de cascos e rodados na mesma estrada de terra,
Que n'outro tempo levou esta bandeira de guerra,
Por este pago de léguas, de várzea e coxilha larga,
Abrindo rumos à frente a comandar uma carga.

Uma parelha de pampas, outra buena de brasinos,
Trazendo a força das juntas, juntas pro mesmo
destino.
(Dos que botam a mão na terra pra garantir seu
sustento
E carregam já puídas suas bandeiras no vento.) Bis

Vai perto a dor da picana, mais longe um cusco de
atrás
E a esperança no rastro de quem tem fé no que faz.
Trazendo nessas carretas, vida e luta
"acolheradas"
E uma história mermando de tanto tempo e estrada.

Pra quem olhasse ainda hoje uma carreta e seu
dono,
Nem se daria por conta esse tamanho abandono...
Aos que trazem seu destino e a vida na própria
cara
E a bandeira do Rio Grande na ponta de uma taquara.

Wissenswertes über das Lied Bandeira da Guerra von Luiz Marenco

Wann wurde das Lied “Bandeira da Guerra” von Luiz Marenco veröffentlicht?
Das Lied Bandeira da Guerra wurde im Jahr 2003, auf dem Album “Interior” veröffentlicht.
Wer hat das Lied “Bandeira da Guerra” von Luiz Marenco komponiert?
Das Lied “Bandeira da Guerra” von Luiz Marenco wurde von Gujo Teixeira komponiert.

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