De Alma, Campo e Silêncio

Juliano Gomes / Fernando Soares / Everson Maré

Noite de campo que vejo numa lembrança de outr'ora
Beira de um fogo que acalma, triste cambona que chora
Alma povoada em silêncio deste meu rancho fronteiro
Mateando alguma saudade costeando o sono da espora

Vento que geme na quincha feito um basto na estrada
Resmunga o som de tesoura do picumã amorenada
Quem sabe traga de arrasto alguma manga pras casa
E um cheiro bruto de terra pra envadir a madrugada

Noite que chora pro campo tocando a tropa na sanga
Batiza os lábios da china num galho flôr de pitanga
Somente o sonho que cresce num distanciar de povoeiro
Que parte junto com a aguada pra alguém que vive de changa

E a primavera se estende com olhos claros pra lida
Bolear a perna na estancia, este é meu rumo na vida
Solito eu cruzo as horas num camperear de invernada
De rédea firme por diante com alguma mágoa contida

Wissenswertes über das Lied De Alma, Campo e Silêncio von Luiz Marenco

Wann wurde das Lied “De Alma, Campo e Silêncio” von Luiz Marenco veröffentlicht?
Das Lied De Alma, Campo e Silêncio wurde im Jahr 2008, auf dem Album “Sensitivo” veröffentlicht.
Wer hat das Lied “De Alma, Campo e Silêncio” von Luiz Marenco komponiert?
Das Lied “De Alma, Campo e Silêncio” von Luiz Marenco wurde von Juliano Gomes, Fernando Soares und Everson Maré komponiert.

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