De Estância e Saudade

Guilherme Collares / Zulmar Benitez

Senti um nó na garganta
Quando saí da querência
Tantas memórias recuerdo
Que a alma velha acalanta
E passam despercebidos
Só se fazendo presentes
Quando a saudade maleva
No peito sente a distância

Acácia velha da estância
Do adeus da minha partida
Esperançavam um retorno
Com flores amareladas
No galpão dos meus arreios
Pelas guascas engrachadas
Domavam potra da alçada
No lombo dos meus anseios

Refrão
Quando mirei as esporas
Estrelas largas de sonhos
Pelas formas das rosetas
Senti que a vida aragana
Também rodava despersas
Como os destinos imersos
Nas tristezas das partidas
E alegrias dos regressos

Cada pedra do terreiro
Relembrava qualquer coisa
De algum passado remoto
Num recurdo caborteiro
E alma velha da estância
Gritava em todos os lados
Em contra-pontos calados
Aos berros das minhas ancias

Da tropilha do destino
Embuçalei a saudade
Que já vinha laço a fora
Na mangueira da minha alma
Não tive sorte na doma
E hoje é potro caborteiro
Que corcoveia no peito
Quando o recurdo retoma

Refrão 2x

Wissenswertes über das Lied De Estância e Saudade von Luiz Marenco

Wann wurde das Lied “De Estância e Saudade” von Luiz Marenco veröffentlicht?
Das Lied De Estância e Saudade wurde im Jahr 1998, auf dem Album “Andarilho” veröffentlicht.
Wer hat das Lied “De Estância e Saudade” von Luiz Marenco komponiert?
Das Lied “De Estância e Saudade” von Luiz Marenco wurde von Guilherme Collares und Zulmar Benitez komponiert.

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