O Principe II
Como eu posso ter sido tão frio
Se eu to coberto de razão ?
Meus olhos carecem de luz
Meu carma Leal me fez camaleão
Implodi emoções vesti minha carapaça
pra mim o outfit custou muito caro
Mal tenho sentido em ambos os sentidos
To a flor da pele no jadim de plástico
minha podridão é o que encarde teus pés
Somos lembranças livres de emoções
Estapeie minha face outra vez
Na vida real só existem vilões
a confiança é uma mulher de porcelana
Reconciliações são tão masoquistas
Corações partilham corações partidos
Ao menos aqui não serei egoísta
E atrás das cortinas as máscaras caem
Expondo pecados, medos, cicatrizes
E é fato que nós somos jovens demais
Ambos incapazes de sermos juízes
Voei tão alto pude observar, refens sociedade makiavelica
Ah não me olha assim
Ser transparente nunca foi meu dom
Eu ainda minto como ninguém
Eu não vou dizer que eu to arrependido
É que ser amado não me cai tão bem
Relacionamentos são facas nas costas
Corações de aço são ossos do ofício
E o que que o silêncio não faz ficar frágil
Essa solidão flácida é um desperdício
Eles não sabem o quanto dói
Sinta o que eu sinto através da minha voz
Nascemos sois mas perdemos o brilho e morreremos frio por que nascemos sois
Mas o que me cobra no final dais contas?
No covil das cobras rugiram leões
E mesmo que ancorado ao meu lado mal
Esse desabafo ainda é o melhor de nós
Voei tão alto pude observar, refens sociedade makiavelica