Pátria Amada (part. Carlinhos Brown e Rodrigo Lombardi)

O pó branco que o céu inebria
Tem a pureza de reis e rainhas
Mas o pobre plebeu jamais pode tocar
Apesar de pagar com seu sangue
O carvão que virou diamante
Pra senhora do rei o pescoço enfeitar

Ô Pátria amada, Brasil, Brasil
Ô Pátria amada, Brasil, Brasil

O céu cinza feito de papel queimado
Traz da cortina os fantasmas do passado
Estado sem lei, justiça pra reis
O ancião na praça enforcado
Nenhum direito estava no peito
Pra garantir a mala cheia de dinheiro
Pra garantir a mala cheia de dinheiro

Ô Pátria amada, Brasil, Brasil
Ô Pátria amada, Brasil, Brasil
Ô Pátria amada, Brasil, Brasil
Ô Pátria amada, Brasil, Brasil

Já parou pra pensar meu chegado
A quem interessa dividir o país em dois lados?
É aquela velha retórica da guerra
Dividir, enfraquecer, atacar e já era
Quantos mais terão que morrer?
Quantos mais pra gente entender
Que o inimigo parceiro, não sou eu e nem você!
O verdadeiro inimigo
Se esconde atrás das muralhas do castelo

Ô Pátria amada, Brasil, Brasil
Ô Pátria amada, Brasil, Brasil
Ô Pátria amada, Brasil, Brasil
Ô Pátria amada, Brasil, Brasil
Ô Pátria amada, Brasil, Brasil
Ô Pátria amada, Brasil, Brasil
Ô Pátria amada, Brasil, Brasil
Ô Pátria amada, Brasil, Brasil