É Assim Que Eu Vivo Feliz

Mano Dias

Eu me criei na campanha
E nestes versos eu relato
Domando égua e tambero
Tudo que eu conto é de fato
Num ranchinho de torrão
Saltei da bera do mato
Sou xucro aqui do interior
E com cidade não me adato


Lá só vejo gente e carro
Descendo rua e calçada
Ronco de moto e carreta
E aquilo é uma zuada
Quando eu vou lá no povo
Por Deus não presto pra nada
Por que eu só me sinto bem
É no lombo de uma aporreada


Aqui na minha fazenda
Pra matear eu levanto cedo
A chinoca esquenta a água
La no galpão no brazedo
Mateando e sentindo o cheiro
Das mata e do alvoredo
Sentado no oitão do rancho
Apreciando o bicharedo


Um toro costeando a cerca
Berrando nos corredor
E um pingo atado na estaca
Se assusta do maneador
Ronca um porco no chiqueiro
Relincha um reprodutor
É assim que eu vivo feliz
Morando no interior

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