Deflagram Clarões de Luz
Adolfo Luxúria Canibal
[Verso 1]
Deflagram clarões de luz intensa, imensa
No [anjo dessa treva?] austral, astral
Estoiros de cor na névoa azul, azul
Vermelhos carmim, de sangue (?)
Estrelas laranja, no fugor da dor
Disparos tracejam, sem parar, o ar
O céu fica cheio de aviões, espiões
Bizarras mecânicas de morte alada
[Refrão]
Deixem-me sair daqui
[Verso 2]
Já soam alarmes de contacto, impacto
E uivam as gentes, crentes de resgate
Entregues ao índio para (?)
Instala-se o medo aos obscuros seres
[Refrão]
Deixem-me sair daqui!
[Verso 3]
Disparos tracejam sem parar, o ar
O céu fica cheio de aviões, espiões
Bizarras mecânicas de morte alada
Instala-se o medo aos obscuros seres
[Refrão]
Deixem-me sair daqui!