Simão O Cirineu
Márcio Nato
simão o crineu
a multidão acompanhando, um homem carregando a cruz.
todo ensangüentado, o seu corpo ali rasgado,
e uma cora de espinhos
fui me aproximando, e vi que grande cruz;
que peso aquele Homem,
e um soldado a me chamar: você vai carregar também...
refrão
nessa cruz não ponho as mãos,
eu não sou nenhum ladrão
não come ti crime algum,
mais ao olhar aquele olhar,
ao olhar aquele olhar...
vi o filho de deus...
bis
II
o seu corpo mutilado, em carne viva vi,
todo aquele sangue, era culpa de meu sangue.
e a coroa de espinhos...
a dor que ele sentia ali, também era por mim...
por causa do meu pecado,
ele foi pisoteado me arrependi quando falei...
simão o cireneu.
autoria de: márcio nato