Colo
Marcos Assumpção / Paulo Delfino
Deita no meu colo morena
Veja a lua pousar
Veja os braços do mundo
Meu canto cantar
Eu juro que juro , que rezo
Que o pássaro voa, que o sol ilumina
A trilha da água que corre, a hora
E o tempo do dia
A noite que chega, o sono, o segredo
No conto divino, a palavra falada
Que sopra no ar
O barco que atraca no cais
No mar que te beira,
Na liberdade que ilumina
O seio da terra
Na esperança que nasce
Da saudade bonita, do eterno menino
Que entoa esse canto que eu quero agora
Pra você cantar
Serenamente , madrugada caiu,
Orvalhando pra nós
Outro tempo
Deita no meu colo morena
E veja outra vez
Tua lua pousar