Colinas verdejantes
Eu vou me apresentar
Sou o herói desta canção
E a princesa, vou resgatar, do terrível vilão!
Devo pular agora, com toda precisão
Se cometer um deslise, eu vou dar de cara no chão!
Derrotei a serpente, e arranquei o seu couro
Só não entendi, porque ela comeu uma moeda de ouro?
Vejo duas serpentes mas eu sigo lutando
Só acho covardia me atacarem em bando
Ter que lutar com as serpentes é algo que me preocupo
Ainda mais se combinarem de me atacar em grupo
As serpentes me atacam, isso me deixa confuso
Se bem que elas vivem aqui, e eu é que sou o intruso
Vejo à frente uma estátua, parece ser armadilha
Terei que usar meu escudo, se quiser seguir minha trilha
Ela soltou uma flecha, só pode ser feitiçaria
Até onde eu sei, as cobras não estudaram engenharia!
A placa mostra uma seta, e não informa nada mais
Queria ver pelo verso, mas não dá para olhar atrás!
Sou um bravo guerreiro, mas por mais que eu tente
Eu sempre me machuco quando encosto em uma serpente!
Logo à minha frente, pelo abismo eu vou passar
Algo muito estranho, achei que estivesse no nível do mar!
Algo mais adiante, rouba minha atenção
Eis que vejo, flutuando, um pedaço de chão!
Será que estou, perdendo a sanidade?
Ou isto desafia as leis da gravidade!
Ver esse chão voando, toda hora me intriga
E esse abismo até me dá um frio na barriga!
Sobre a plataforma, com muito cuidado me movo
Se der um passo em falso, terei de fazer o caminho denovo!
Ir sempre à direita, é quase como um vício!
Por isso vou pular mesmo sem ver se é um precipício!
Eu sigo em frente, em busca da princesa
Vou salvá-la, tenho certeza
Será difícil como imaginei
Por muitos perigos passei
Eu enfrentei diversas serpentes
Vi plataformas bem diferentes
Eu encontrei um estranho senhor
Com uma bandeira que muda de cor
Mas eu persisto, e nunca desisto
Seguirei, nesta minha aventura, até o fim!