Nas Garras da Saudade
Eu estou nas garras de uma saudade
Aqui na cidade vinte e quatro horas
Saudade da roça e da casinha branca
Onde o galo canta ao romper da aurora
Lugar que passei minha juventude
Com toda a saúde e muito vigor
Domando cavalos e jogando laço
Paixão proibida foi o meu fracasso
Deixei para sempre o meu recanto do amor
Domingo de missa lá na capelinha
Tinha batizados e consagração
Chegava os festeiros trazendo as ofertas
Para realizarem o grande leilão
A moça faceira vestida de chita
Cheirosa e bonita, mas não dava bola
E o bom violeiro pra desabafar
E pra não chorar machucava a viola
Esta saudade falta com o respeito
Não tem o direito me fazer chorar
E a viola geme encostada no meu peito
É o único jeito de me consolar
E a viola geme encostada no meu peito
É o único jeito de me consolar
Eu estou nas garras de uma saudade
Aqui na cidade vinte e quatro horas
Saudade da roça e da casinha branca
Onde o galo canta ao romper da aurora
Lugar que passei minha juventude
Com toda a saúde e muito vigor
Domando cavalos e jogando laço
Paixão proibida foi o meu fracasso
Deixei para sempre o meu recanto do amor
Domingo de missa lá na capelinha
Tinha batizados e consagração
Chegava os festeiros trazendo as ofertas
Para realizarem o grande leilão
A moça faceira vestida de chita
Cheirosa e bonita, mas não dava bola
E o bom violeiro pra desabafar
E pra não chorar machucava a viola
Esta saudade falta com o respeito
Não tem o direito me fazer chorar
E a viola geme encostada no meu peito
É o único jeito de me consolar
E a viola geme encostada no meu peito
É o único jeito de me consolar