Intro Mixtape Acredite

Diego Marcondes

Acreditei, tentei, andei, cheguei
Ninguém sabe o que eu passei, escutei
O que era de lei, dos paga pau agora eu sei
Samurai da rima sensei, relaxa, que ainda não acabei


Não tem privilégio, todo dia é sacrilégio
Aguento calado, toda essa parada de colégio
Não da em nada, começa, mas morre inacabada
Essa parada, não cresce, ta estabilizada


Cantada, versada, falada, a palavra vem rimada
Abri a boca pra falar merda é melhor deixa ela fechada
Estagnada, sai dessa vida, faça me favor
Joga tudo pro alto, quem sabe um dia acaba a sua dor


Busque o melhor, derrame suor, esqueça o pior, vai ser feliz
Se passa passou, busca o que buscou, se pa eu vou, sou um aprendiz
O que eu sempre quis, eu acreditei, quando apertou, eu não vazei
Viajei e esse sonho eu sonhei e metade dele já realizei


De rua em rua, busquei a minha chance
Vou até o final, mesmo que eu não alcance
De relance, passa algo que te encante
Viva o real e não seja só mais um amante


Nesse instante, rimo buscando o melhor pra mim
Um din, rolezim, ta afin, diz que sim
Se o sonho fosse realidade, ela seria assim
Neguim, logo na intro meto meio um free


Cheguei onde eu estou e não to afim de sair daqui
Ali, já passei e não gostei, aqui, eu estou e agora sei
Assim, é a minha vida de lei, porem só deu porque eu acreditei
Curta é a rédea, alternando entre comédia e tragédia


Se escrevesse tudo o que penso lançava uma enciclopédia
Faço rap pregando a paz, bem melhor que um tempo atrás
O mundo perfeito, não vai existir jamais
Mas tenho fé nas mudanças que o tempo trás


Só procura a verdade, tipo os cara do matrix
E eu achei no soar dos meus beats
Filósofos da rua, não Aristóteles, Sócrates nem Platão
É aquele menino cuja rima toca dentro de cada coração


Todo mundo aposta que vai acabar um dia
Mas espero ser eterno tipo o “é só amanhã” das casas Bahia
Quando tu escuta minha rima, você fica pasma
Ela te assombra mais do que história de fantasma


Arrasta multidões e vem em batalhões
Rimas e flow potentes tipo de balas de canhões
Camões, escreveu poemas com relatos de viagem
Eu escrevo rap por diversão e um pouco de malandragem


Reagem de varias formas quando ouvem o meu som
Gostem ou falem mal, mas respeitem o meu dom
A sátira é ver alguém falar sem ter moral
Não importam o que dizem quebram a cara no final


Mando a minha rima no rap ou no Freestyle
Muito prazer, esse é o Acredite do Manza e do MarcStyle
É tudo caro, não temo conta bancaria tipo de novela
Falta dinheiro pra beta, eu mando acapela!

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