As Ordens do Amor
As vezes eu choro
Pra poder lembrar de mim
As vezes eu rio assim
Se bem que eu sorrir não é raro
Mas raro pedir
Pra aquela pessoa
Nunca se distanciar
De uma estória
Que muda a cada despertar
Por isso venho pedir, frisar
Pra sempre as suas redes
Vão poder guardar
Os sonhos e planos
De amar
Engraçado como
A vida se encarregou
De bem lentamente
Mostrar a quem comanda o show
Toda mobília, as gírias, a cor
E em todos os domínios
De onde vim e vou
Ecoam as ordens do amor
Me leve na lua
Que eu também vou te mostrar
De outra altura
Imagens que compõe o ar
São edifícios, são discos, são céus
Que arranham nos domínios
Cheios de calor
À espera das ordens do amor