Vila Isabel / Graça Divina / No Embalo da Vila / Renascer das Cinzas
Letra de "Vila Isabel / Graça Divina / No Embalo da Vila / Renascer das Cinzas" de Martinho da Vila e Maíra Freitas
Vila Isabel
Meu Deus, como tu és
De chorar de emoção
Falei com meu violão
Dos seus componentes, que beleza!
Estão nos seus corações
Recordações
E eles são a ti fiéis
No meio da quadra tão familiar
Bebi, fiz amigos e sambei
Então me falaram dos seus fundadores
Do Paulo Brazão, do Vrande e Zé Leite
E de branco e azul tens orgulho de ser
Afilhada da Portela
Olhei pro céu e vi
Jaburu, Valdir
Monarco diz:
Como eu te amo, Isabel
Te adoro, Isabel
Vila Isabel
Ele
Tirou do azul o mais azul
Ele
Pegou do branco a paz maior
E o canto mais negro que passarinhou no céu
E daí, criou Vila Isabel, Vila Isabel
E daí, criou Vila Isabel
E vieram poetas pra perpetuar a criação
E esta beleza toda é uma das razões do meu viver
Eu agradeço a Ele do fundo do coração
Pela graça divina de à Vila eu pertencer
E repetirei sempre com toda minha emoção
Serei Vila Isabel até morrer
Serei Vila Isabel até morrer
Vem
Descobrir os segredos do samba
Vem
Com a gente cantarolar
Vem
Traz a corda e a caçamba
Vem com toda tua muamba
Pra no embalo da Vila se embalar
Vem
Ser igual ao negro brasileiro
Que também já penou no cativeiro
Mas sempre foi de lutar e cantar
Que eu já deixei furo, deixei
Que eu fui castigado, eu sei
Mas no anos passados mostrei
Que temos muito pra dar
E neste ano é preciso confirmar
O primeiro lugar
Tão bonita a nossa escola
E é tão bom cantarolar
La la iá, laiá laiá, la ra iá
Sambar na avenida, de azul e branco, é o nosso papel
Mostrando pro povo que o berço do samba é em Vila Isabel
Tão bonita a nossa escola
E é tão bom cantarolar
La la iá, laiá laiá, la ra iá