Devagar na Pedras
Uma vaneira largada
Tronqueira lá da campanha
Charlando com a gauchada
Guasqueia pelas estâncias
Ajuda a campear amores
Num vai e vem compassado
Resmunga pelos costados
Floreando com os trovadores
Uma vaneira marcada
Arrocinada no freio
Começa com dois galopes
E atora o verso no meio
Amaga o corpo pra diante
Devagarzito nas pedras
Que o nó é de parar rodeio
E a gaita não dá refrega
Me agrada grosear os cascos
Rondando quartos de Lua
De alguma alma xirua
Acolherada no tempo
Eu quando viro os arreios
Abano o pala pra riba
E aprendo a negar estribo
Nos pingos da minha encilha
São coisas de fundamento
Que a vida põe na garupa
Amigos de lida bruta
Da fronteira, por supuesto