Na Garupa da Miliduke
Na garupa da Miliduke,
No grau, nós subiu o morro.
Ela veio da zona leste pra sentar pra criminoso.
Olha nós aí de novo, só relê alucinante.
Jack de Milho rolando e várias gramas do skank.
Só maladeza do mal,
Resenha de traficante.
Só peitinho natural e grelinho de diamante.
Ela veio de tão distante
Pra sentar na minha favela.
Passo saco, eu passo saco nela,
Passo saco nela, passo, passo saco nela.
Veio de tão distante
Pra sentar na minha favela.
Passo saco nela,
Passo saco nela.
Gosta de bandido que bandido não ramela.
Ela sabe que mexe com a mente do preto,
Com o seu dialeto de piranha.
Faz eu parar o que tô fazendo
Para ir pro seu QG quebrar sua cama.
Me olha sorrindo enquanto mama,
Abre as pernas, cachorra me chama.
Ela é daquela que larga a escola
Pra ser profissional na transa.
Pode jogar sua xereca fervendo,
Que a temperatura meu pau acompanha.
Fumaça subindo, a cavala descendo,
Toda perfeita em cima da banana.
Vai pagodeando, ela vai pagodeando,
Sentando, deslizando em cima do meu malandro.
Pagodeando ela vai, vai pagodeando,
Tá me proporcionando a melhor foda do ano.
Vai pagodeando, ela vai pagodeando.
Veio de tão distante
Pra sentar na minha favela.
Passo saco nela,
Passo, passo, passo saco nela.
Veio de tão distante
Pra sentar na minha favela.
Passo saco nela.
Passo saco nela.
Gosta de bandido que bandido não ramela.