Paralelo ao Chão

Vai e vem
Me leva de novo
Já não me sinto nu
Correndo pelado

Quando o abstrato se vai
Não poupa ninguém
Em uma nota de cem
Chora no ombro de alguém

Tem remela o olho
O furacão da vida não perdoa atoa
Água entra porta fecha
Dentro pouco resta da mesma pessoa

Aonde ele vai
O espelho lhe persegue
Onde ele cai
Não quer tropeçar de novo

[Refrão]
Pois é vem, paralelo ao chão sobrevive são por pouco

Vem vingar
Acordar do coma
Muda a visão de quem fica
Filhos com fome
Dentes com ambição
A corrupção
Sedução parasita

Porque o poder paralelo já não é tão paralelo
A sonda forte do elo
Força do punho, o martelo

Quer se libertar
A vaidade cega
Recupera o ar, recarrega
Nossa guerra, luz do mundo
Sal da terra

Acordar do coma
Muda da visão de quem fica
(Recomeçar, recomeçar, recomeçar)

Cachoeira, Beira-mar
Quando o crack atropela
Gravata no Kaiowá
Privatiza a favela

Porque o poder paralelo já não é tão paralelo
A sonda forte do elo
Força do punho, o martelo
Põe os punhos pro ar

[Refrão]
Pois é vem, paralelo ao chão sobrevive são por pouco

Wissenswertes über das Lied Paralelo ao Chão von Medulla

Auf welchen Alben wurde das Lied “Paralelo ao Chão” von Medulla veröffentlicht?
Medulla hat das Lied auf den Alben “O Homem Bom EP” im Jahr 2013 und “Medulla” im Jahr 2014 veröffentlicht.

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