Rapaz Que Casa É Bocó
Quando um rapaz que casa
É mesmo pra ser bocó
Tá vendo o que os outro passam
E ainda vai cair no anzol
Muié é um bicho sem arma
Que dos homem não tem dó
Finge que é carinhosa
No fim é tudo farol
Não incomoda que o marido
Anda até sem paletó
Contanto que ele trabalha
Pra gastar com ela só
Anda num luxo por casa
De mantô e cachecol
Vestido de seda fino
Enfeitada de filó
Gosta de se vestir bem
Come do bão e mió
Café cedo com bolacha
Novidade e pão de ló
Carninha a semana inteira
Nem que seja mocotó
Em falta de outra bebida
Toma caninha do ó
Nem o diabo suporta
Se chega se tranforma pó
Inves de criar juízo
Ainda fica pior
Por qualquer coisinha à toa
Apronta forróbodó
Muitas vezes pobre do véio
Tem que dormir no paió