Que Mulher

Pedro Assad Medeiros Torres

O bom dela é que ela gosta de cerveja
De boteco e de moela
De jiló, de berinjela
Do Império e da Portela
O que eu gosto nela é que ela pouco se importa se é asfalto ou se é favela
Se é cravo, se é canela
Se é presunto ou mortadela
Se eu tiver do lado dela fica bom pros dois

Se a grana é cem, com cem se sai
Se estiver sem, se sai depois
Só tem acém, mas tem feijão e com arroz
'Tá tudo bem

Sem perturbação, sem reclamação
Só o lado bom
Que mulher!
Basta um querer pro coro comer
Quase toda hora ela quer

Sem perturbação, sem reclamação
Só o lado bom
Que mulher!
Basta um querer pro coro comer
Quase toda hora ela quer

Que bom que ela é totalmente desprovida de frescura de donzela
Se é corredor ou janela
Se a louça é copo ou panela
Me desmantela se desfila pela casa com vestido de flanela
'Tá na hora da novela eu boto sebo na canela
Quando volto é luz de vela pra jantar a dois

Se ela quer ir a gente vai
Se ela dormir apago a luz
Se ela acordar na madrugada e seduzir eu faço jus

Acende o vulcão
Esquenta o colchão
Aí fica bom
Que mulher
Basta um querer pro coro comer quase toda hora ela quer

Acende o vulcão
Esquenta o colchão
Aí fica bom
Que mulher
Basta um querer pro coro comer quase toda hora ela quer

E bom que ela é totalmente desprovida de frescura de donzela
Se é corredor ou janela
Se a louça é copo ou panela
Me desmantela se desfila pela casa com vestido de flanela
'Tá na hora da novela eu boto sebo na canela
Quando volto é luz de vela pra jantar a dois

Se ela quer ir a gente vai
Se ela dormir apago a luz
Se ela acordar na madrugada e seduzir eu faço jus

Acende o vulcão
Esquenta o colchão
Aí fica bom
Que mulher
Basta um querer pro coro comer quase toda hora ela quer

Basta um querer pro coro comer quase toda hora ela quer
Basta um querer pro coro comer quase toda hora ela quer
Que mulher

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