Rudes
[Refrão]
Rudes como as ruas do Porto
Cinzentos e frios o contingente do esgoto
O núcleo duro desta organização
Para lá do limite da tua imaginação
Rudes como as ruas do Porto
Cinzentos e frios o contingente do esgoto
O núcleo duro desta organização
Para lá do limite da tua imaginação
[Verso 1: Mantas]
12 27 2º piso
Gatos do beko sem aviso
É tipo sismo
Do centro do Porto para o resto de Portugal
MC's com requinte com poder paternal
Somos os pais disto tu és o filho indesejado
És tipo merda rapaz deves ter sido cagado
Nós temos tudo de tudo
E com tudo brincamos
Pomos a tua mãe a fazer-nos recados
Vocês são fracos, fracos
Para nós não venham
Vocês são básicos, básicos
Pena de vocês tenho
Tripeiros os mais bastos
Os exatos
Vivemos realidade não vivemos de relatos
14 de Outubro, à rua de Cervantes
Estilos protestantes e insignificantes
Autocolantes vocês vêm e vão
Nós estamos fixos aqui agarrem-se ao refrão
[Refrão]
Rudes como as ruas do Porto
Cinzentos e frios o contingente do esgoto
O núcleo duro desta organização
Para lá do limite da tua imaginação
Rudes como as ruas do Porto
Cinzentos e frios o contingente do esgoto
O núcleo duro desta organização
Para lá do limite da tua imaginação
[Verso 2: Birro]
MC treina em sessões de improviso
Sem microfone abate adversário ao vivo
Foca riso, abre sempre o livro
Destroca palavras como um banco notas
Troca de passos como b-boys em rodas
Rudes partem pernas, fazem apostas
Têm de ser os melhores em cada movimento
Sem o oleado até lambem o cimento
Suor escorre escorre no pavimento
Começa o set passa os 12 27
Dj derrete, o público sente
Estamos na rua à tua frente
Com graves, [tags?] em qualquer sítio
Feio, bonito interessa marcar o sítio
Crua, zona, cidade, nome
Com adrenalina matamos a fome
[Refrão]
Rudes como as ruas do Porto
Cinzentos e frios o contingente do esgoto
O núcleo duro desta organização
Para lá do limite da tua imaginação
Rudes como as ruas do Porto
Cinzentos e frios o contingente do esgoto
O núcleo duro desta organização
Para lá do limite da tua imaginação
[Verso 3: Rey]
17 anos para sempre vândalos
Paredes são testemunha dos danos
Vamos, manos em bandos
À procura da aventura, loucura, escândalos
Versos honestos, somos polémicos
Não somos protegidos por anjos satânicos
Alerta a pânicos
Na rua gajos marados cantam alto os nossos cânticos
Rolam micros, rolam discos como riscos
Num bacanal de ricos
Aditos aos escritos do aerossol
Conhecidos pelo rock de norte a Portugal
É brutal, tu mantém-te rude
Como a atitude da juventude local
Mafamude, Lapa, Porto, Gaia
Família basta a amizade é real