O Prédio
Essa cidade em movimento circular
À noite prédios, luzes, vento, deixa entrar
Essa janela é singular
Um canto, um conto de uma vida inteira
TV ligada, passo lento, quinto andar
Feito um morcego tonto insiste em madrugar
Os pensamentos pelo ar
Angústia, insônia de uma vida inteira, ah
Ah ah ah ah
Eu de pé
Nessa varanda escura do apartamento
Fico a olhar
Imaginando o segredo de cada andar
O que será que tá fazendo
Nesse espaço e tempo de agora
Essa cidade em movimento circular
À noite prédios, luzes, vento, deixo entrar
Cada janela é singular
Um canto, um conto de uma vida inteira
O quarto apagado no oitavo andar
Dorme abraçado ao travesseiro pra sonhar
Com ela em algum lugar
Desejo estranho de uma vida inteira, ah
Ah ah ah ah
Eu de pé
Nessa varanda escura do apartamento
Fico a olhar
Imaginando o segredo de cada andar
O que será que tá fazendo
Nesse espaço e tempo de agora