Sou de Arerê
Nelson Rufino / Paulo Daltro
Chegou na roda de samba assanhada
Jurando meter a porrada
Em quem olhasse pra mim
E eu sabendo da nega arretada
Amenizei a mulherada
Pro samba não chegar ao fim
Parece mentira compadre
Contado ninguém acredita
Quando a nega se arranha
O nariz arrebita
Empina a bunda pro lado
Mexe de mãos nos quadris
Roda a baiana inteirinha
Sacode os ombros e diz
(Eu sou!)
Sou de arerê
Boto pra quebrar
Homem meu nenhuma piranha
Vai se debochar