Caminheiros
Caminheiro, que palmilhas tua estrada
Que te cruzas junto a mim, no caminhar
Teu caminho, é quase o meu nessa jornada
Pois procuras novos rumos, no estradear
És andante, sou também, de trilhas tortas
Pois partilhamos nossos sonhos, peregrino
E a vontade de abrirmos tantas portas dando rédeas para o flete, do destino
Para o flete do destino
Caminheiros, almas gêmeas, andarilhos
Carne e osso, gerados do mesmo pó
É mais perto o horizonte em nossas trilhas se andarmos de mãos dadas, e não sós
E não sós
Caminheiros, se estribam na amizade
Pós-graduados em saudade, e desamor
E descobrem, que as barrancas na verdade
Não apartam obras primas, do criador
É importante, nas picadas deixar marcas
Balizando nova senda, aos que virão
Pra que vinguem mais flores do que farpas nos caminhos dos que nos sucederão
Caminheiros, almas gêmeas, andarilhos
Carne e osso, gerados do mesmo pó
É mais perto o horizonte em nossas trilhas se andarmos de mãos dadas, e não sós
E não sós