Trago de Sombra
Glênio Portella Fagundes
Lagarteando junto ao rancho
Mergulha-se pelo pago
Cabestreando um olhar vago
Revoou um sonho carancho
Faz tempo gastei as ânsias
Pelas tabladas da vida
Campeando a potra perdida
Nas ilusões das distâncias
Sobre guitarras de pastos
Rezam a flauta de vento
Aromando uns sentimentos
Pelas memórias do rastro
Chia a sanga da chaleira
No mato virado em brasa
Amanunciado nas casas
Pra aquerenciar a porteira