Amor Por Correspondência
Benedito Lacerda / Jorge Faraj
Ó mulher que eu não conheço,
Por que pões meu endereço
Nas tuas cartas de amor?
Se e não és a criatura
Que eu adoro com loucura
Deixa-me em paz, por favor!
(bis)
E se, quem sabe, tu fores
A deusa dos meus amores,
A mulher do meu querer,
Dispensa o carteiro amável
E vem, anjo adorável,
Na minha porta beter.
Suspende a correspondência
E vem na minha residência
Ocupar o teu lugar.
Em vez de cartas, carinhos
E flores em vez de espinhos
Eu tenho para te dar!.