Cangsta

Franklin / Jucian Carlos / Reges Bolo / Zé Wilcley

Essa é uma lenda do sertão que uma vez eu ouvi falar
Lá nas terras do meu avó, lá nas bandas do juazeiro
Onde cabra frouxo é quem morria primeiro
E o cangaço que botava pra lascar
Naquele tempo apareceu um tal de Zé Bedé Gueba
Cabra macho corajoso, não perdia peleja
Não vacilava na peixeira, vivia so pra brigar
Gostava de uma cachaça e de uma mulher pra farrear

Zé Bedé Gueba - decidiu entrar para o cangaço
Zé Bedé Gueba - logo, logo se tornou o rei do aço
Zé Bedé Gueba - no cangaço foi criando fama
Até o dia que cruzou com os olhos de Damiana

Mas Zé Bedé Gueba não podia imaginar
Que Damiana fosse da polícia militar
E estava tudo preparado para uma emboscada
Que foi armada por Damiana a delegada

Veja bem, veja bem
Que fique na sua memória
Que a moral dessa estória
É que a vingança não convém, não!
E não convém, não!
Veja bem, veja bem
Que fique na sua memória
Que a moral dessa estória
É que a vingança não convém, não!
E não convém, não!

Era a primeira vez que Zé tinha se apaixonado
E deu azar coitado foi logo por um soldado
Coitado não pois Zé não merecia pena
Muito menos ele teve com a Madalena, ráah
Pegava a cabeça dela e danava na parede
Não dava de comer e quando deitava ela na rede
Queria tudo do melhor: ki suco, água de coco
Macaxeira, carne assada e cafuné no pescoço

Zé Bedé Gueba - achava que as mulheres eram objeto
Zé Bedé Gueba - com Damiana tomou direto e reto
Zé Bedé Gueba - Zé Bedé Gueba não estava mais com a bola cheia
Pois agora passava os dias dentro da cadeia

Zé Bedé Gueba se sentia ofendido
Tava enquadrado e com o coração partido
Foi quando ele fez a tal promessa para Santana
"Quando eu sair eu vou matar Damiana"

Veja bem, veja bem
Que fique na sua memória
Que a moral dessa estória
É que a vingança não convém, não!
E não convém, não!
Veja bem, veja bem
Que fique na sua memória
Que a moral dessa estória
É que a vingança não convém, não!
E não convém, não!

Até o dia de noite no meio de um nevoeiro
Zé Bedé Gueba conseguiu fugir do cativeiro
E foi correndo atrás de Damiana
Pra se vingar da delegada que lhe meteu em cana
Mas Damiana tava armada e disse pode vim
Ainda não apareceu um macho pra dar jeito em mim
Zé Bedé Gueba disse a pois eu sou o primeiro
Vai apanhar tanto que vai me pedir peleja de joelho

Mas Damiana tava armada com uma carabina
Mirou bem nos ovos de Zé e atirou em cima
E ali findou a vida do valente do cangaço, morreu feito veado
Sem ser fêmea e sem ser macho!

Veja bem, veja bem
Que fique na sua memória
Que a moral dessa estória
É que a vingança não convém, não!
E não convém, não!
Veja bem, veja bem
Que fique na sua memória
Que a moral dessa estória
É que a vingança não convém, não!
E não convém, não!

Wissenswertes über das Lied Cangsta von O Surto

Wann wurde das Lied “Cangsta” von O Surto veröffentlicht?
Das Lied Cangsta wurde im Jahr 2000, auf dem Album “Todo Mundo Doido” veröffentlicht.
Wer hat das Lied “Cangsta” von O Surto komponiert?
Das Lied “Cangsta” von O Surto wurde von Franklin, Jucian Carlos, Reges Bolo und Zé Wilcley komponiert.

Beliebteste Lieder von O Surto

Andere Künstler von Rock'n'roll