Retrato da Seca

Gerino Barbosa Monteiro

Sertanejo sentindo a sede,
E a fome que tanto devora
Matulão lá no pé da parede
Só lhe resta vontade a gora
De juntar a família tristonha,
Já cançada de tanto sofrer
Deixar tudo prá traz e ir embora.

Já morreu minha vaca pintada
E de sede o cavalo alazão,
Jaçanã foi pra longe e deixou
Asa branca caída no chão,
O vaqueiro também já se foi
Só deixou o chapéu e o gibão,
Joelhado olhou pra o são francisco,
E pediu a transposição.

Bis.

O sertão assolado sem chuva
Tanta agua no rio que corre
Despeijando lá no eceano
E aqui tanta vida que morre,
Quem está na elite não ver,
O sofrer e nem tem compaixão,
Sem lembrar que lá, tem gente morando.
E em tão puco que existe o sertão.

Já morreu minha vaca pintada
E de sede o cavalo alazão
Jaçanã foi pra longe e deixou
Asa branca caída no chão,
O vaqueiro também já se foi
Só deixou o chapéu e o gibão,
Joelhado olhou pra o são francisco,
E pediu a transposição. (bis)

Wissenswertes über das Lied Retrato da Seca von Onildo Barbosa

Wer hat das Lied “Retrato da Seca” von Onildo Barbosa komponiert?
Das Lied “Retrato da Seca” von Onildo Barbosa wurde von Gerino Barbosa Monteiro komponiert.

Beliebteste Lieder von Onildo Barbosa

Andere Künstler von Forró