Lunna Mandrágora

Oripinho OLiveira

LUNNA MANDRÁGORA
Oripinho Oliveira

Meu olho enxerga
Só o que me interessar,
Por isso ele fecha diante do sol.
Yang sempre vê
Um macaco no arrebol,
Dia, um domingo girassol.

Não me diga que é impossível.
Não me diga que é impossível.
Não me diga que é impossível.

Véu de mel caindo
Direto do céu,
Limpando meu triste olhar agora.
A vida escalando o cedro
Sem me cansar,
Só para colher a Lunna mandrágora.

Não me diga que é impossível.
Não me diga que é impossível.
Não me diga que é impossível.

Esotérico, esotérico...

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