Vide, Vida, Marvada

Rolando Boldrin

Corre um boato aqui donde eu moro
Que as mágoas que eu choro são mal ponteadas
Que no capim mascado do meu boi
A baba sempre foi santa e purificada

Diz que eu rumino desde menininho
Prato mirradinho a ração da estrada
Vou mastigando e ruminando
E assim vou levando essa vida marvada

É que a viola fala alto no meu peito humano
E toda moda é um remédio pros meus desenganos
É que a viola fala alto no meu peito humano
E toda mágoa é um mistério fora deste plano
Pra todo aquele que só fala que eu não sei viver
Chega lá em casa pra uma visitinha
Que no verso ou no reverso da vida inteirinha
Há de encontrar-me num cateretê

Tem um ditado tido como certo
Que cavalo esperto não espanta boiada
E quem refuga o mundo resmungando
Passará berrando essa vida marvada

Cumpadre neu que envelheceu cantando
Diz que ruminando dá pra ser feliz
Por isso eu marqueio pontiando
E assim procurando minha flor-de-liz

É que a viola fala alto no meu peito humano
E toda moda é um remédio pros meus desenganos
É que a viola fala alto no meu peito humano
E toda mágoa é um mistério fora deste plano
Pra todo aquele que só fala que eu não sei viver
Chega lá em casa pra uma visitinha
Que no verso ou no reverso da vida inteirinha
Há de encontrar-me num cateretê

Wissenswertes über das Lied Vide, Vida, Marvada von Os Fagundes

Wann wurde das Lied “Vide, Vida, Marvada” von Os Fagundes veröffentlicht?
Das Lied Vide, Vida, Marvada wurde im Jahr 2001, auf dem Album “Nico, Bagre, Neto e Ernesto” veröffentlicht.
Wer hat das Lied “Vide, Vida, Marvada” von Os Fagundes komponiert?
Das Lied “Vide, Vida, Marvada” von Os Fagundes wurde von Rolando Boldrin komponiert.

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