Escola da Vida
Quando eu era piazito ouvia meus velhos pais
Traçavam os ideais que eu devia seguir
Falavam de um por vir risonho e cheio de glória
Ouvindo aquelas histórias eu aprendi a sorrir
Mas os tempos se passaram eu não segui seus conselhos
Por caminhos desparelhos sigo agora a tropeçar
O brilho do meu olhar aos poucos foi se apagando
De tanto viver penando eu aprendi a chorar
Um dia porem surgiu alguém que com seu carinho
Refloresceu meu caminho, suavizou meu penar
Pra depois me apunhalar com o punhal da falsidade
Na triste dor da saudade eu aprendi a cantar
Hoje minha alma gauderia já cansada de aventura
Disfarça suas amarguras cantarolando ao relento
Mas pra quem no esquecimento viu morrer suas esperanças
Meio palmo de lembranças pra dez léguas de tormento