Nos Varzedos da Fronteira
Fundão de campo, eguada solta escramuçando na invernada
Estância grande, bagual criado a campo fora com a manada
Setenta quadras de campo aberto, eguada xucra e caborteira
Criada solta, de pêlo fino, pelos varzedos desta fronteira
Indiada taura, índio ginete
Garrão de potro, espora atada
Na primavera, corda sovada
Pra tirar as coscas da bagualada
Indiada taura, índio ginete
Garrão de potro, espora atada
Na primavera, corda sovada
Pra tirar as coscas da bagualada
Buçal torcido, rédea bem larga, bocal sovado pros cornilhudos
Rabicho forte trançado de oito, pra tirar cisma destes beiçudos
Galpão de estância, fogo bem grande, cambona quente, cuia cevada
Final de tarde, sol vai entrando, foi mais um dia de campereada
Indiada taura, índio ginete
Garrão de potro, espora atada
Na primavera, corda sovada
Pra tirar as coscas da bagualada
Indiada taura, índio ginete
Garrão de potro, espora atada
Na primavera, corda sovada
Pra tirar as coscas da bagualada