O Ventre da Poesia
Paulo Peres
O ventre da poesia
É o quintal do meu País:
Muita dança e cantoria
A vida é mais feliz
Toda gente quando chega
Seja louco ou profeta,
Come, bebe e se aconchega
Na Viola tal poeta
Surge choro e toada
Samba e maculelê
Bumba-meu-boi e congada
Reizado e cateretê
Numa cantiga-de-roda
Vem a lua cirandar
Surge cordel, surge moda
Vida, viola a cantar