Estranha Magia
[Verso 1]
Em cada noite de luar, sentem-se as árvores a dançar
O carro passa a dar kizomba, o barco serpenteia o mar
O vento não estraga o penteado, é brisa só de massajar
Todos os corpos da cidade têm seu jeito de celebrar
[Refrão]
Quando cai o dia, eu sinto uma estranha magia
Uma certa melancolia que nos tenta namorar
Mas se me deres a alegria
De pores a vista em mim um dia
Eu vou parar com a má vida
E nos teus braços vou ficar
[Verso 2]
‘Tava à procura de novidades, de novos fados p’ra cantar
Que soe àquelas coisas velhas quе nunca terão idade
Queria cantar p'a tе alegrar, e escrever p'a fazer pensar
Mas cada verso e melodia sai de faca e alguidar
[Refrão]
Quando cai o dia, eu sinto uma estranha magia
Uma certa melancolia que nos tenta namorar
Mas se me deres a alegria
De pores a vista em mim um dia
Eu vou parar com a má vida
E nos teus braços vou ficar