De Repente
De repente a gente sente
Que já não sente o que já sentiu
De repente, naturalmente
O que era novo envelheceu de novo
De repente não há mais saco
Pra tanto papo que já se ouviu
De repente a moda muda
O mundo roda e você mudou mais uma vez
Não há nada a perder
Não há nada a ganhar
A não ser o prazer de ser o mesmo, mas mudar
Não há nada só bom
Nem ninguém é só mau
Se o início e o final de nós todos é um só
De repente a gente saca
Que só não passa o que já passou
Sem vergonha e sem orgulho
Nós somos feitos do mesmo pó
Não há nada a perder
Não há nada a ganhar
A não ser o prazer de ser o mesmo, mas mudar
Não há nada só bom
Nem ninguém é só mau
Se o início e o final de nós todos é um só
Não há nada a perder
Não há nada a ganhar
A não ser o prazer de ser o mesmo, mas mudar
Não há nada só bom
Nem ninguém é só mau
Se o início e o final de nós todos é um só
Eu digo só