O Ciúme

Dorme o sol à flor do Chico, meio-dia
Tudo esbarra embriagado de seu lume.
Dorme ponte, Pernambuco, Rio, Bahia.
Só vigia um ponto negro: o meu ciúme

O ciúme lançou sua flecha preta,
e se viu ferido justo na garganta.
Que nem alegre, nem triste, nem poeta,
entre Petrolina e Juazeiro canta

Velho Chico vem de Minas,
de onde o oculto do mistério se escondeu.
Sei que o levas todo em ti, não me ensinas
e eu sou só, eu só eu, só eu.

Juazeiro nem te lembras desta tarde.
Petrolina nem chegaste a perceber,
mas, na voz que canta, tudo ainda arde.
Tudo é perda, tudo quer buscar, cadê ?

Tanta gente canta, tanta gente cala,
tantas almas esticadas no curtume.
Sobre toda estrada, sobre toda sala,
paira, monstruosa, a sombra do ciúme.

Wissenswertes über das Lied O Ciúme von Pena Branca e Xavantinho

Auf welchen Alben wurde das Lied “O Ciúme” von Pena Branca e Xavantinho veröffentlicht?
Pena Branca e Xavantinho hat das Lied auf den Alben “Violas e Canções” im Jahr 1998 und “O Melhor De Pena Branca E Xavantinho” im Jahr 2001 veröffentlicht.

Beliebteste Lieder von Pena Branca e Xavantinho

Andere Künstler von Sertanejo