Francisco de Assis
Plinio Oliveira
Ele cantava pras aves
A majestosa poesia
E não havia silêncio maior
Qual fosse Deus quem dizia
Quando seus olhos suaves
Banhavam os olhos da gente
A dor ardente de um povo tão só
Virava paz transparente
Brilho de sol, trigo de Deus
O pequenino de Cristo
Filho da Luz, anjo do céu
Nosso menino Francisco
Ele corria nos campos
Como alcançasse as estrelas
E na procela sonhava com a lua
E era abraçado por ela
Formigas e pirilampos
Os pequeninos são grandes
Entre os mais simples sua alma flutua
Por onde quer que ele ande