Velha Choupana
Eu não me posso queixar
Da vida de emigrante
Mas tenho muitas saudades
Da minha terra distante
Do povo da minha aldeia
Do cheirinho ao alecrim
Nas noites de grande farra
A gente cantava assim:
Choupana velha
À beira da estrada
Ai que saudades no meu coração
Choupana velha
À beira da lagoa
Que vida boa mesmo sem tostão
A gente se reunia
No café do Zé da Ponte
Dali a gente saía
Para as caçadas no monte
Hoje estou no estrangeiro
Porque o dinheiro me engana
Nunca me posso esquecer
Daquela velha choupana
Choupana velha
À beira da estrada
Ai que saudades no meu coração
Choupana velha
À beira da lagoa
Que vida boa mesmo sem tostão